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Filhos, internet e segurança: sim, é possível!

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Opice Blum Academy

É verdade, muito mais que um avanço tecnológico, a internet, de fato, representa uma nova forma de se viver. Compramos, vendemos, trocamos, estudamos, conhecemos novas pessoas, lugares, reencontramos amigos, jogamos, aprendemos e ensinamos. Mas, ainda existem muitas dúvidas e questões relacionadas a internet e segurança.

Você se identifica com algumas destas situações:

Filho, não se esqueça de colocar seu celular para carregar? Deixe no bolso e fique atento para me atender quando eu ligar. Me passe o endereço da festa que vou colocar no Waze para não errar o caminho. Faça uma pesquisa dos preços e me passe o link da loja. Humm, não me lembro como se faz este exercício não! Vamos ver o que encontramos no Google para eu tentar te ajudar nesta tarefa. Não demore para acabar a lição de casa, pois ainda precisamos pesquisar na internet sobre nossa viagem de férias. Filhooo, corre aqui para ver no Facebook meus colegas da época do colégio!

Mãe, pai, como conseguiam se comunicar  sem celular? Sem GPS, caramba, ficavam perdidos por quanto tempo? Como programavam os passeios da viagem de férias se não conseguiam ver os lugares antes? Se não existisse redes sociais você e seus amigos de colégio nunca mais se reencontrariam? Como sobreviveram até aqui?

O poder da conexão

Com a internet não há solidão, não faltam oportunidades, não há distância e nem pergunta sem resposta, seja ela certa ou errada. Estamos sempre atualizados sobre tudo que acontece no mundo. Afinal, temos acesso fácil e rápido a qualquer tipo de informação. Porém, o que realmente fascina, é a possibilidade de interconexão pessoal.

Sem a orientação adequada, sabedoria, responsabilidade e bom senso, tanto a internet como as redes sociais podem gerar muitos problemas. Abrir mão da privacidade, intimidade, interagir com estranhos, opinar sobre tudo, sem de fato estar preparado. Falar, escrever, postar, compartilhar, curtir ou comentar tudo que vem à cabeça. Algumas vezes, sem pensar nas consequências para si e para o outro. Esquecer do tempo e ignorar a realidade do mundo off-line podem causar vários danos. Do dia pra noite, transformar oportunidades em riscos, paz em guerra, alegria em tristeza, amor em ódio, benefícios em prejuízos e soluções em problemas.

Certo ou errado?

Ter amigos “virtuais” sim, mas sua saúde física e mental exige mais. Exige sol, esportes, atividades ao ar livre, conversar olhando no olho, abraçar, se alimentar, dormir e descansar. Ou seja, desconectar-se do mundo on-line para conectar-se ao off-line.

Expressar sua opinião sim, mas sem ferir o direito do outro, sem ofender. A mesma lei que confere o direito à liberdade de expressão proíbe o anonimato, sabe por quê? Porque se sua expressão ofender a honra de alguém, poderá ser responsabilizado judicialmente por isso com condenações ainda maiores. Se a ofensa se der na ou por meio da internet, onde há muitos expectadores e exposição, o sofrimento da vítima acaba sendo pior.

Participar de redes sociais sim, mas nunca esquecer que, ainda que realizadas todas as configurações de privacidade, quando compartilhamos fotos, vídeos ou informações a nosso respeito na web, perdemos o controle sobre este conteúdo. Precisamos sempre pensar antes de postar e usar as redes sociais ao nosso favor e não contra. Considerar a possibilidade daquele conteúdo cair em mãos erradas, refletir se algum dia (quando formar-se, ingressar para o mercado de trabalho, constituir sua família) aquelas informações poderão causar algum tipo de prejuízo ou constrangimento.

Internet e segurança: use a tecnologia a seu favor

A internet faz parte deste século e seus avanços serão, felizmente, contínuos. Sabendo usar, as oportunidades e benefícios são infinitos. Quando falamos em “saber usar” significa saber em primeiro lugar quando é hora de conectar, parar e como tirar o melhor e mais seguro proveito de tudo que estas inovações oferecem. Significa conhecer os riscos a que estamos sujeitos, saber como pessoas mal intencionadas tentam ganhar a aproximação e confiança de suas vítimas na web. Além disso, significa saber como agir diante de uma situação diferente da habitual. Por exemplo: o convite de amizade de um estranho, o pedido de um encontro presencial, uma ameaça, uma ofensa, uma proposta “diferente”, um furto de identidade, uma chantagem, entre outras situações.

Se para o bem ou para mal, cabe a nós decidirmos como usaremos a internet.

Usa bem quem, ao gravar um vídeo ou posicionar-se sobre algo em uma rede social, é respeitoso, exerce seu direito de expressar-se sem prejudicar ninguém e fala sobre algo interessante.

Já não usa bem, quem compartilha boatos, ofensas e conteúdo íntimo de terceiro. Usa mal, quem cria ou participa de grupos de WhatsApp que expõem a intimidade do outro, ridiculariza ou ofende.

Usa bem, quem se interessa por aprender a criar. Ou seja, é possível usar e abusar com inteligência, ética, criatividade e responsabilidade de todas as ferramentas que as novas tecnologias oferecem.

Não se esqueça: nosso comportamento digital diz muito sobre quem somos e refletirá sobre “o que queremos ser”.

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